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Por favor, VÃO aos Passadiços do Paiva

23/8/2015

126 Comentários

 
Imagem
Nota prévia: (actualização de 31 de Janeiro de 2017)
a versão original publicada na íntegra abaixo, incluindo o título original “Por favor, NÃO VÃO aos Passadiços do Paiva”, foi um exercício de ironia que parte dos que se sentiram visados não entendeu. Em resumo e sem ironia:
- um parque natural não é uma feira
- o sucesso não está necessariamente ligado à quantidade
- nem todos têm o direito de ir onde quiserem, quando quiserem, como quiserem: a liberdade de uns termina quando começa a dos restantes
Entretanto, correcções foram introduzidas aos Passadiços. Bem como obras para recuperar os danos de dois incêndios. Por isso, não só é óbvio que vale a pena lá ir como é óbvio que temos muito que fazer para manter ainda mais o património natural.
Que o betão, o plástico e os foguetes, esses há sempre quem financie.

Se você é um perfeito idiota, este texto não é para si. Nesse caso, fique-se pelo título e siga o meu conselho, não vale a pena ir aos Passadiços do Paiva. Se por caso for, não se esqueça de publicar as suas fotos com o hashtag #passadicosdopaiva

Peço desculpa se escrevo este texto ainda na ressaca de ter regressado de uma visita aos Passadiços do Paiva promovida pelos fantásticos técnicos do Arouca Geo Park. Mas a urgência do tema justifica os termos com que o apresento e a necessidade de o ler na totalidade.

Um colossal erro de Marketing

Começo por dizer que é um dos mais colossais erros de Marketing dos últimos tempos. E tenho muita pena de o dizer mas a Câmara Municipal de Arouca é responsável pelo erro e por todas as suas consequências. Imaginem que o que se pretendia seria lançar um novo produto, mas que após o lançamento o produto esgota e a capacidade de o entregar aos interessados é milhares de vezes inferior. Imaginem que se pretendia organizar um jogo de futebol e se permitia a venda de dez vezes mais bilhetes que a capacidade do estádio. O prejuízo desse desastre seria da responsabilidade de quem? Não há desculpa! Se o sucesso do produto é muito maior que o previsto, o erro é tão grave quanto se tivesse acontecido o inverso.

Mas afinal o que são os Passadiços do Paiva?

Bom, verdade seja dita, lendo o site da atração turística (o local é assim classificado no Google e parece-me correto), tudo parece claro: “Bem vindo ao paraíso natural, Arouca, Portugal!”, “Parta à descoberta, a natureza espera por si” e “Preparado? A aventura começa aqui!” parecem ser suficientemente claros para o potencial visitante. Mas vou ser um pouco mais exaustivo e partilhar a descrição completa: “São 8 km que proporcionam um passeio intocado, rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. O percurso estende-se entre as praias fluviais do Areinho e de Espiunca, encontrando-se, entre as duas, a praia do Vau. Uma viagem pela biologia, geologia e arqueologia que ficará, com certeza, no coração, na alma e na mente de qualquer apaixonado pela natureza.” Penso que está tudo dito.

Mas depois chega o Facebook e descamba!

Que merda é essa de natureza?

A natureza é o que o sustenta, seu animal. Você é um animal, a maior parte das vezes racional, a espécie dominante no planeta Terra. Podia explicar aqui o que é um planeta mas quero manter o texto compreensível para a maioria.

Como você, seu animal, há cerca de 9 milhões de espécies de animais no mundo. E não me estou a referir ao seu cão, ao cão da vizinha ou a todos os outros cães, esses são todos uma única espécie. Para além dos animais, há que considerar ainda 400 milhões de espécies de plantas. E não me estou a referir às diferentes folhas de couve do caldo verde. E ainda todo o reino mineral. Isso é a natureza, seu animal.

E onde pode encontrar a natureza?

Bem, essa é a parte fácil. A natureza está em todo o lado, começando nos milhões de bactérias que crescem nas suas unhas e que são responsáveis por uma parte das suas próprias doenças. Por isso, da próxima vez que se preocupar com as suas unhas de gel, lembre-se de lavar as mãos com frequência e deixar de ser uma fonte de contaminação ambulante para si e para quem o rodeia.

Como deve observar a natureza?

Bem, não basta abrir os olhos. Esta parte é muito importante: é mesmo necessário usar os miolos. Os miolos são umas cenas que o people tem dentro da mona e que são mega fixes. Tal como a natureza, os miolos não são facilmente visíveis, mas há imensa gente que acredita na sua existência. Usando os miolos, o mundo é muito mais interessante. O guna de boné virado nem sonha qual é a sua insignificância neste mundo e como um golfinho tem efetivamente mais inteligência que ele (não é uma metáfora). Mas volto já a este tema.

E então isso quer dizer que NÃO DEVE IR aos Passadiços do Paiva?

Sim, NÃO DEVE IR aos Passadiços do Paiva. Os Passadiços do Paiva são uma cena em madeira que nem verniz tem, mega chunga, muito pior que o piso do Shopping. Gastaram milhões em madeira e cenas e nem um único ar condicionado. Dah-ah! São estreitos, mal dá para passar duas pessoas lado a lado sem se roçarem. São demasiado longos e durante quilómetros não há onde o people se sentar e muito menos beber uma geladinha. Não se ouve nada! Vê-se os peixes no rio mas são pequenos que as taínhas da ribeira! Só os outros gunas e só se estiverem próximos! Há bichos e terra e as Nikes ficam todas f… Não se pode fumar, não se pode sair do passadiço, não há onde cagar!

Mas então, não vou voltar?

Mas claro que sim, VOU VOLTAR aos Passadiços do Paiva. Estou a pensar voltar logo que eles sejam reabertos ao público. Ainda não estão encerrados, mas tenho esperança que a Câmara Municipal os encerre muito em breve, pelo menos em 6km do total de 8 km de extensão, deixando apenas 500 metros abertos em cada entrada. Isso deve manter afastados os gunas e as suas mascotes de tetas espremidas e peidas empinadas. Os mesmos que acham mal não se poder fumar no percurso e o fazem às escondidas, e no final lançam o maço vazio no chão. Com sorte, apagam a beata entre as nádegas e não provocam um incêndio. E os pretensos atletas com peso excessivo e camisolas fluorescentes tipo “eu estou aqui, reparem em mim”. E os pançudos e as suas lancheiras de piquenique que alimentavam uma alcateia. Que levam o que lhes apetece, a que depois chamam lixo, e acham mal não haver caixotes. E essa espécie de surdo-crónico que ouve música (ou algo semelhante) como se tivesse esquecido as pilhas do aparelho, que não percebe que é possível que alguém não queira ouvir o mesmo ruído que eles. E os banhistas (ah os banhistas!), tipo que está muito calor e o melhor que há é fazer bombas no Rio Paiva, o mesmo rio que alimenta espécies ameaçadas (o que é isso?). E os donos de cães que acham que devem ser tratados como pessoas e, já agora, tão imbecis como os próprios donos que os levam a tomar banho no rio. Entre muitos outros animais, aqui, claramente fora do seu habitat. Tal como o eucalipto, são espécies invasoras que se caracterizam por impedir o desenvolvimento (e mesmo extinguir) as espécies autóctones.

Voltarei aos Passadiços do Paiva. Serei um invasor cuidadoso. Para poder parar minutos a ouvir o silêncio do Paiva interrompido por um chilrear que me esforço por identificar. Ou o ruído dos seus rápidos entre os xistos e os granitos que nunca se repetem. Ou a perfeição das marmitas de gigante que é impossível serem naturais. Ou o colapso robusto das falhas geológicas. Ou o bater das asas de uma borboleta do tamanho de um pardal. Ou a perfeição microscópica de um casulo de vespa. Ou a elegância de um voo de águia. E tudo aquilo que se pode admirar mesmo quando não se percebe na totalidade.

Se lá forem, por favor, cuidem das espécies nativas e protejam-nas dos invasores. E peçam que  publiquem as suas fotos com o hashtag #passadicosdopaiva para ser mais fácil pesquisarmos e partilharmos com as autoridades.

Notas finais

Sem ironia, o projeto é fantástico. Tivesse sido eu o seu autor, gastava mais dinheiro público a vedar as mesmas entradas construídas, de forma a que todos percebam que há uma diferença entre uma área natural protegida e o calçadão da novela. Eventualmente, cobrando entradas: o bolso parece ser um bom regulador da inteligência. E construindo um ou dois parques de estacionamento (os automóveis são inevitáveis). Mas não deixa de ser fantástico. Irresponsável, incompetente, mas fantástico. Acredito que a Câmara Municipal já tenha ultrapassado o choque mas tenho dúvidas sobre ter ultrapassado a fase de negação…

Todas as imagens são verdadeiras. Não exerci qualquer liberdade poética na escrita. Esta foi mesmo a triste realidade. Não acho que um idiota que acha que o Color Run pode ser realizado no interior da Casa da Música perceba o que escrevi, mas conto com a vossa ajuda com partilhas e comentários.


126 Comentários
Sidónia Henriques
24/8/2015 04:02:04 am

Ainda não fui... Vou esperar que os gunas e os "desmiolados" invadam os passadiços, se desiludam e que avisem os amigos para não ir... Quero muito ir mas sei que tenho que esperar que esta onda de euforia acalme! Fantástico texto! ;-)

Responder
Fernanda
30/8/2015 01:23:09 am

Ainda não fui, mas ainda bem que há outras opiniões. Será tão ordinário como a linguagem que é utilizada no texto?????? Não acredito, sinceramente.
Fernanda

Responder
Bruno Marçal
30/8/2015 07:46:51 pm

Fernanda, sabe o que significa sátira?

carlos
2/9/2015 07:02:04 am

É um texto carregado de ironia minha cara.

Irene Almeida link
24/8/2015 09:35:57 am

Adorei o texto, muito bem escrito, concordo na totalidade com a "ideia" que o autor pretende transmitir. O local é um autentico paraíso na terra mas nem todas as pessoas o vão admirar com toda a sua beleza natural e claro muitas pessoas o irão destruir com o tempo.

Responder
Maria Martingo
24/8/2015 10:48:46 pm

Ainda não fiz os passadiços;tenho-os admirado à distância.
Aguardo a acalmia para os percorrer em silêncio!

Urge Educar...

Responder
HÉLDER FERREIRA
24/8/2015 11:44:26 pm

Sou contra os "passadiços" e contra toda a construção de acessos aos locais emblemáticos que a natureza nos proporciona! Já percorri inúmeros locais fantásticos neste e noutros países. Acontece que, neste que é o nosso, muitos se deslocam animadamente a fazer visitas turísticas a estes locais paradisíacos e, invariavelmente, os deixam impróprios, conspurcados, destruídos. Prefiro fazer uma destas visitas turísticas a pé (a correr ou de bicicleta, quando possível), transpondo e vencendo as dificuldades colocadas no terreno pela própria natureza, escalando, subindo, descendo, descobrindo… são os obstáculos que a própria natureza criou que regulam o acesso, impedindo que pessoas “indesejáveis” frequentem estes locais. Sou de opinião de que estes maravilhosos locais são património do colectivo mas, infelizmente, deste fazem parte “muitos” que vão à “montanha” com as suas mochilas recheadas de mantimentos (sólidos e líquidos) e no regresso vêm alegremente com as ditas vazias, deixando ao longo dos percursos as garrafas e sacos de plástico, os maços de cigarros amarrotados, as beatas dos cigarros nem sequer esmagadas, até as fraldas descartáveis usadas (que já cheguei a encontrar em plena serra no Gerês)! Que contra censo, no regresso, mesmo trazendo o lixo nas mochilas, viriam necessariamente muito mais leves e, no final, despejariam o lixo nos respectivos locais, dando o exemplo aos filhos que os acompanham, presumíveis futuros turistas destes locais. Sou, pelos motivos expostos, pela manutenção da natureza “pura”, sem passadiços, com acessos difíceis e, já agora, sem a publicidade que a vai tornar conhecida, sendo este o primeiro passo para a sua destruição. Lamento!

Responder
Ágata Terrão
27/8/2015 07:16:09 pm

Infelizmente, quando não há educação cívica e ambiental suficiente, essas são as consequências de tornar acessíveis lugares que devem ser descobertos pela conquista.

Responder
Leonor
28/8/2015 04:28:21 am

Concordo consigo.Estive na entrada dos ditos.Nem saí do carro. Não tive coragem de o deixar no meio da rua a estorvar a meu bel prazer. Parecia a romaria de Fátima.Enfim,tadinha da Natureza,

Responder
Veronica Vidal link
25/8/2015 12:28:35 am

Infelizmente, esta não é a única área de proteção ambiental transformada em atração turística em que, desafortunadamente, vemos o desrespeito do ser humano ao seu próprio ambiente. É como cuspir no prato que come (eu costumo dizer outra coisa, mas é mais nojento para escrever em publicação de outrem, por respeito, fico pelo cuspir). A Mata do Bussaco é um dos exemplos de maravilha onde o rastro da mostruosidade está pelo caminho: guardanapos dos piqueniques, latinhas, beatas. De chorar.

Responder
Bruno Santos link
25/8/2015 01:03:09 am

Meu amigo. Muito bom, francamente bom. Haja tomates para dizer as merdas como elas são.

Responder
Manuel Paiva
25/8/2015 01:24:35 am

Tudo o que foi escrito neste excelente texto, cheio de humor e de sátira em paralelo, é o que eu penso sobre os passadiços e sobre o acesso totalnente descontrolado aos mesmos !
É preciso, diria até, é urgente, repensar tudo!
Desde a acessibilidade, que tem de ser limitada e controlada, por exemplo cobrando ingresso, ao horário ou período de utilização, que pode ser em djas alternados ou só entre as x horas até às y horas, oara que o Vale do Paiva possa descansar da sua imensa canseira, injustificávelmente diária !
Vamos todos dar as mãos em favor do Vale do Paiva, sem ser orecisofecgar de vez is passadiços que são lindos e só e apenas precisam de ter regras de acesso e um controlo eficaz das mesmas !
Quanto ao engraçado e excelente texto, digo ao Reinaldo Ferreira, ... muitos PARABÉNS !
Abraço.
VN Gaia, 25.08.2015 - MANUEL PAIVA

Responder
amsd
25/8/2015 02:22:25 am

Embora ainda não tinha visitado a totalidade, ee lendo o que li, aprovo quase tudo.

Responder
Helder
25/8/2015 02:42:29 am

compreendo a ironia mas este tipo de opiniões não devem ser tornadas publicas, o autor acha-se mais conhecedor e mais inteligente que as massas e propões que um investimento do erário publico se destine apenas a uma minoria pseudo intelectual(os chamados florzinhas) ahah que querem andar a apanhar borboletas e a fotografar uns pintassilgos...

Responder
Dylan
27/8/2015 08:06:45 am

Que erário público?! Este passadiço foi construído na sua quase totalidade com dinheiros na União Europeia.

Responder
Madalena Pacheco
25/8/2015 04:12:47 am

Caro Reinaldo

Gostaria em primeiro lugar felicitá-lo pelo belo comentário que tive oportunidade de ler. Ainda não fui aos Passadiços do Paiva, mas atrevo-me a concordar consigo... Está no meu "roteiro"desta semana e vou ter em consideração as suas palavras, desejando que algumas das figuras que tão bem retrata, se deixem amedrontar pelo "longo percurso e regras chatas" e decidam ir à praia ou a outro qualquer lugar ... proporcianado a quem deseja contemplar a beleza do planeta, o ambiente adequado à "exploração" dos seus encantos...
Espero em breve poder partilhar a minha expeirência.

Madalena

Responder
Pedro
25/8/2015 04:37:11 am

Concordo plenamente, em Portugal à semelhanca do que nao acontece noutros paises desenvolvidos ( como croacia por exemplo onde existem parques naturais que devem ser preservados, e anos depois, mantem-se preservados, onde existem sinais de proibicao que sao respeitados com o maximo rigor, ou existe entidades presentes que os fazem respeitar a bem ou a mal)as cenas sao bem organizadas, pelo menos a publicidade funciona tao bem, que torna qualquer cidadao desprovido de gosto pela natureza com tanta vontade de ir, e nao claro que nao é porque é moda, nem porque os outros vao... Vai acontecer como nao acontece la fora, para o ano é um passeio por ruinas de tabuas, ou falta delas, onde se consegue visualizar uma agua clara como espuma de champo e vegetacao bem tostadinha d um incendio extinto ao fim de 4 dias de luta dos BV d arouca. A escalada vai ser uma das principais actividades do proximo ano certamente... Axo que nao é mau, pelo menos nao se torna monotuno, porque pro ano esta tudo diferente. A criatividade e dinamismo sempre foi muito caracteristico por estas bandas.

Plitvička Jezera ( croacia ) fica o exemplo.

Responder
josé silva
25/8/2015 04:39:46 am

grande texto. 100% de acordo... há certas coisas que não são para todos! abraço

Responder
Francisco Outeiro
25/8/2015 04:41:28 am

Muitos parabéns pelo texto. Gostei imenso de o ler e meter o dedo na ferida. Infelizmente as coisas são como são. E o civismo é algo que o animal humano ainda vai demorar a aprender... Cps

Responder
Luis Cordeiro
25/8/2015 06:40:36 am

Gostei da carga irónica e salgada deste artigo. Estou a comentar porque creio ser importante que a opinião pública, principalmente quem estima a iniciativa, faça alguma pressão, a quem de direito, para impor algumas regras de sustentabilidade ao projecto.
Refiro-me a taxar o passadiço com algum valor simbólico que sirva de "taxa moderadora" e que ao mesmo tempo garanta a correta manutenção do projecto. Refiro-me também à falta de transportes para a zona que poderiam dissuadir as pessoas de usarem carros.
Refiro-me à infraestrutura turística que deveria garantir mais e melhores visitantes (camas, restaurantes, cafés, etc...) e ao mesmo tempo sustentar a manutenção do projecto via concessões/licenças comerciais.
Refiro-me, finalmente, ao trabalho de marketing que se pode elaborar para no próximo ano, este percurso fazer parte de pacotes turísticos oferecidos a visitantes internacionais.
Já fiz o percursor 4x e já sonho voltar a fazer durante o inverno cerrado!!!

Responder
luísa link
25/8/2015 07:10:33 am

Muito, muito bom.

Responder
Pedro Morais link
25/8/2015 07:14:12 am

Parabéns, excelente!!!

Responder
José Cerca link
25/8/2015 07:16:54 am

Gostei da ironia que acompanha este texto e que permite dizer algumas verdades e tecer algumas críticas construtivas com as quais concordo, como se pode ver também neste texto:
http://mirante.aroucaonline.com/2015/08/21/os-passadicos-do-paiva/

Responder
André Campos
25/8/2015 11:45:25 am

Com essa arrogância só deves conseguir ter filhos contigo próprio!
Arranja uma vida para ti Sr eu-tenho-um-blog-e-sou-superior-aos-outros-todos-porque-mando-umas-postas-de-pescada-natural-nao-das-de-cativeiro-que-ameaçam-as-outras-especies e deixa a dos outros. Parece que do passeio não ficaste com nada bom a não ser dizer: sou imbecil e quero um passadiço só para mim!

Responder
RUI RIBEIRO
27/8/2015 11:52:15 pm

concordo plenamente, para construir o passadiço foi com o dinheiro de todos...para o frequentar é só para alguns, os que se julgam donos da verdade cheios de palavras caras...

Responder
Joao Filipe
9/9/2015 02:07:34 am

Caro Rui Ribeiro. É claro que o retrato dos "gunas" no texto é feito com palavras fortes. Mas não se refere a uma classe de pessoas intituladas de gunas, mas sim à classe de idiotas (ou até ignorantes), que fazem este passeio pela natureza sem a respeitar. Era bom que estes perfeitos idiotas não abusa-sem daquele percurso natural, deixando assim o passadiço como o encontraram (limpo e rodeado vegetação e espécies residentes desde sempre e não com lixo orgánico, latas ou ate mesmo biatas de cigarro).

Rafaela Almeida
30/8/2015 12:23:35 am

Ora meu caro, o texto pode ser arrogante, mas efetivamente o que diz é verdade. (Já agora, nao existem pescadas de cativeiro, é aquacultura que quer dizer e não são uma ameaça para as outras espécies, antes pelo contrário são uma forma de preservar as populações na natureza, mas não se sinta mal por não saber disso).
Os passadiços são públicos? São. E por isso toda a gente tem direito a lá ir? Sim, até mostrar uma conduta imprópria. Em qualquer local que visite, se não for capaz de manter o comportamento adequado ao local deve e provavelmente será convidado (ou forçado) a sair. Quer fazer mega piquenique, com bolinhos de bacalhau e as vezes ate um braseirinho para grelhar umas febras? opa fantástico, aposto que tem uns parques municipais na sua terrinha muito adequados para isso. Quer passear o caozinho? fantastico! O parque municipal tambem é perfeito para isso! Quer fazer praia? oh meu amigo, portugal tem das praias mais bonitas de portugal! Quer ir aos passadiços? Optimo, mas então tem de ser capaz de se comportar a altura. Não é uma feira, não é um parque de merendas, não é uma praia nem um passeio de cães. É um percurso pedestre simplesmente para ver paisagens naturais. É SÓ isso... Se for para isso que lá quer ir, força, veja à vontade!

Responder
Geraldo Martinho
2/9/2015 04:10:48 am

Rafaela, concordo plenamente com tudo o que escreveu! Parabéns pela clarividência da sua escrita

João Cunha
25/8/2015 06:26:26 pm

"Os Passadiços do Paiva são uma cena em madeira que nem verniz tem..." "gastava mais dinheiro publico..." realmente a ignorância é o melhor caminho para a confiança e felicidade

Responder
Rafaela Almeida
30/8/2015 12:53:33 am

a falta de capacidade para perceber sarcasmo tambem

Responder
Arlindo Cardoso
25/8/2015 06:36:51 pm

Bom dia Reinaldo Ferreira.
Confesso que tenho sido um pouco sorna.
Os passadiços ali tão perto e eu há meses para ir lá e ainda não consegui fazê-lo.
Concordo com o que diz... Este país precisa de uma grande revolução, mesmo...

É hora de acabar com a anarquia instalada.
É necessário preservar mais e melhor a natureza. E é necessário ensinar os gunas e outros que mesmo não parecendo, são piores que gunas, a ser gente.

Só acho que, da forma como escreve, o texto não será compreendido por muita gente.

Desculpe este comentário, mas lembre-se. Este país é povoado por gente que anda na escola a passar o tempo, e sai da faculdade sem saber ler nem escrever.

Um abraço e bons caminhos e passadiços.

Responder
Marta Silva
30/8/2015 10:56:13 am

meu caro, caso houvesse anarquia este país não estava assim!

Responder
António Ferreira
25/8/2015 06:57:59 pm

Bom texto e uma excelente caracterização!!
Ainda não tive a oportunidade de fazer a "viagem", mas em conversa com amigos já falei precisamente de todo o mau trabalho de publicidade que tem sido feito à volta deste percurso.
A Câmara municipal em vez de andar a projectar a extensão do percurso em mais 4 km, deveria isso sim pensar em resolver o grande fluxo de visitantes (a ideia de pagar para circular não me parece descabida).
Cumprimentos,
JF

Responder
Mário espanha
31/8/2015 07:58:14 am

Perfeitamente de acordo com o pagamento,pois embora tenha sido subsidiado pela Cee(onde tambem há dinheiro nosso) torna-se necessário prever a sua manutenção.
Assim talvez se evitassem os que vão porque agora está na moda e para não acontecer o mesmo que à Leonor,(acima) a qual foi, mas nem saiu do carro tal era a romaria.

Responder
alexandre Duarte Silva
25/8/2015 07:44:40 pm

que maçada de texto.è um deja vu ironizar criticando. Não há saco!

Responder
Leitor
25/8/2015 08:20:50 pm

É pá, alguém publicou este link no FB e eu, curioso, fui dar uma olhada.

Confesso que não li tudo porque o pouco que li foi tempo perdido que não recupero. Prefiro gastar mais tempo a escrever este comentário.

É um texto claro dos escritores de hoje em dia.. abre blogue, junta umas palavras com fonética engraçada e toca a descascar para ter atenção.

Ridículo... desde as críticas ao passadiço como às pessoas que lá passam. Já lá tive a oportunidade de ir e gostei bastante, vê-se muita gente diferente e ainda bem. Se fosse uma crítica construtiva, teria gostado imenso de ler. Assim é mais um que mais valia estar na assembleia da república a mandar postas que ninguém quer saber.

Comece a respeitar os diferentes tipos de pessoas e sejam quais forem os seus motivos para irem ao passadiço. Comparo "atletas com peso excessivo e camisolas fluorescentes tipo “eu estou aqui, reparem em mim” com a sua escrita de blogger dos tempos de hoje com palavras fluorescentes tipo eu estou aqui.

Responder
Arlindo Cardoso
27/8/2015 08:04:11 pm

Curto e grosso, pois mais não merece...
Todos podem ir ao passadiço, claro!

Não foi a negação a isso que se leu no post... nunca!
O senhor apenas diz que a natureza é para respeitar... Sabe o que é isso?

E bem me parece que a parte final do meu comentário anterior se aplica a muita gente...
Fico por aqui!

Responder
Jumo
27/8/2015 10:12:56 pm

Concordo com algumas coisas, no conteúdo, do que ele disse, mas não concordo com o estilo "hater" ou "troll" na sua escrita. Acredito na democracia e na educação progressiva das sociedades, mas haverá sempre "tribos" com comportamentos desviantes. Para esses a nossa pena, um dia crescerão... Mas não é a solução, a exclusão dos diferentes principalmente como forma de afirmação dos "predestinados", "aqueles que merecem". Esse sentimento de superioridade intelectual está subjacente no texto do autor. Pela descrição que faz, só ele e mais meia dúzia teriam o direito a desfrutar dos paraísos na terra,.. está errado nisso, mas não odeio haters, tenho pena... Bem haja , leitor

Responder
Jorge Marques
25/8/2015 08:30:07 pm

Vou visitar e depois comer um bife em Alvarenga!

Responder
manuel ribeiro
28/8/2015 04:23:53 am

Ainda não vi. Li o texto e quando for lá vou passar por Alvarenga comer o BIFE!!!!!

Responder
Rute Cunha
25/8/2015 08:40:14 pm

Fui lá ontem... e sim, partilho da opinião! Imensa gente, curiosamente, disse precisamente ao meu irmão "isto não é o público-alvo deste produto...". O meu filho veio tristíssimo, porque não conseguiu "ver nada" Volto em Outubro (espero)

Responder
Milton
25/8/2015 08:46:19 pm

Tenho pena da linguagem usada neste artigo, e peço desculpa se não sigo a corrente dos aplausos a tudo o que é diferente. Tenho a certeza que se (a linguagem) fosse usada num tom puramente informativo, em vez de se tornar insultuosa com termos pouco próprios ao objectivo desta publicação, conseguiria chegar a muito mais gente de forma bastante mais clara. Este comentário pretende ser construtivo.

Responder
Orlando Fernandes
25/8/2015 08:52:23 pm

Adorei a forma como descreve a situação que infelizmente se passa no passadiço, a maioria das pessoas vão lã porque é "moda" e novidade e onde supostamente só deveriam ir os amantes da natureza no seu estado puro....ainda não me desloquei lá por ter lido relatos de verdadeiras "invasões".........vou deixar que passe algum tempo para depois poder usufruir de toda essa beleza natural em paz.....parabéns pelo artigo ...

Responder
António
25/8/2015 08:55:10 pm

Estou a aguardar a chegada do Outono e nessa altura já os gunas e as suas mascotes de tetas espremidas e peidas empinadas deverão estar fechados dentro dos adorados centros comerciais ou a uivar num qualquer centro comercial...

Responder
Luis
27/8/2015 07:58:04 pm

Gostei deste comment... :-)

Responder
Paulo Almeida link
31/8/2015 11:50:27 pm

touché... assino por baixo.

Responder
Sandra
25/8/2015 08:58:45 pm

O melhor post que já li sobre os passadicos! Well done.

Responder
jose almeida santos
25/8/2015 08:59:05 pm

Fui e gostei,bom treino para as pernas de quem se quer manter em forma e oportunidade de testar as suas capacidades,todo o universo e atmostera serrania que nos sentimos envolvidos,dá-nos o gozo de ambiente natural entre serras,certamente depois de outubro na altura das chuvas,o caudal será certamente outro e possibilidade de passarem por nós nas fortes correntes alguns botes cheios de adrenalinos até chegarem ao douro.O meu manifesto senão em pura critica contrutiva,vai para três pontos cruciais:falta de W.C`s nem que fossem as modernas cabines em fibra!falta de um banco para quem qiiser descsnsar um pouco e aliviar as pernas,regularizar a respiração alterada,e fata de apropriado estacionamento para tantos romeiros que mais parecia a peregrinação a Meca desenfriada.Falta notável de um que fosse G.N.R ou outra força qualque de segurança de que todos nós que ali andamos pagamos nos nossos impostos para as forças miolitarizadas,nem um,quer no desorganizado estacionamento pela via publica fora,impedindo ao longo de kilometros de se cruzarem autocarros com os automoveis,nem um policia!nem ao longo dos 8.50 kms de passadiço.A estrutura está montada mas,faltam as condições minimamente dignas.já agora que dsabaço nas criticas contrutivas,não ficava mal um posto movel de saúde para alguma eventualidade adversa,politica de prevenção......isto não contando com os mais cerca de 8 km que v~qo aumentar!!!....sr autarcas,criem condicões para melhr colherem os "frutos".

Responder
António M.G.Cunha
25/8/2015 09:04:17 pm

Não deixo de fazer registo após ter lido esta crónica digamos assim e que todas as observações feitas são notáveis e em alguns locais necessitava também um pouco mais de segurança para os transeuntes Não deixo de fazer um elogio a quem teve a feliz ideia de a concretizar.Mas na verdade a nossa sociedade não está preparada para viver em comunidade,pensando em todos os pós e contras que a vida nos pode dar quando estamos preparados para a viver saudávelmente.

Responder
Pedro
25/8/2015 09:04:34 pm

bem que cena tao estupida, vi algumas imagens no google e via grupos de 4 pessoas a conversarem e cabiam bem no passadiço, logicamente em 8km deve haver sitios mais estreitos, e também logicamente há de certeza muita natureza para explorar e sentar para aproveitar, passadiço é para passar e se calhar é melhor assim para não criar "parques de merendas" no meio do passadiço, por onde as pessoas querem passar...senta te na natureza man, granda cena...

Responder
João Luis
25/8/2015 09:27:06 pm

Pois é.......nestas circunstâncias há duas soluções:
- Ou naturalmente o interesse em visitar se centra exclusivamente nos amantes da natureza e não nos milhares de curiosos.
- Ou a Câmara Municipal impõe números máximos de visitantes por período.
Deixou de ser um local aprazível, o mais natural possivel e infelizmente massificou-se o espaço. Só vi fotos e vi reportagens. Ainda não visitei. Vou programar para o Inverno. Espero não encontrar metade de Portugal por lá.
Gostei daquilo que escreveu.

Responder
Rogério Martins
25/8/2015 09:44:36 pm

Está visto que o passadiço foi construído só para si, porque só o senhor tem o intelecto para compreender o que é a natureza, e que mais ninguém deveria ter acesso àquele santuário.
Pois na minha opinião é que se o senhor se sente tão incomodado com os gunas e os banhistas, que já usufruiam das praias fluviais (antes de você imaginar com todos os seus "miolos" ou neurónios que existiam), não vá, e com muita pena para todos os seres vivos algums protegidos, a sua falta vai ser um desastre ecológico, todo aquele ecossistema vai desmoronar.
Mas como diz o ditado, os incomodados que se retirem.

Responder
Dulcina Simões
25/8/2015 09:45:05 pm

Completamente de acordo!
Tem tanto de fantástica como de insustentável.
Pensa-se a obra e constrói-se (gasta-se à brava) mas não se pensa em preservar (nem a obra, nem a natureza). Não se pensa em educar, para a preservação.
Faltam equipamentos de apoio (como simples wc) para um percurso tão longo. Qualquer dia não se queixem se houver mau cheiro e moscas. Caixotes para lixo não há... se houver, tem de alguém os despejar.
Parece dotada ao abandono, mais cedo ou mais tarde. Ainda não perceberam que pode ser uma fonte de receita e que pode ser uma obra auto-sustentável.
Gente que pensa "pequeno", de horizontes estreitos e curtos :(.
Deveria ser tratada como um museu... uma ode à natureza.
Que se partilhe e se aponte... para que se ultrapasse a fase da negação dos "donos" da obra.

Responder
José Nunes
25/8/2015 10:03:41 pm

Oh Reinaldo. Tu és do bota abaixo. Imagina se eu analiso o teu texto com o teu pobre senso critico? Valoriza os aspetos positivos e contribui para ir consertando os negativos.E aprende a ver com os olhos do otimismo.

Responder
Nuno Sousa
25/8/2015 10:39:39 pm

Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Ditado que podemos aplicar.
Entendo a preocupação e defendo que o Município de Arouca depois destas avalanches de pessoas repense tudo isto com muita atenção. "Não matem a galinha dos ovos de ouro" para que não haja dúvidas, a galinha não é o passadiço mas sim tudo o que existia antes do passadiço.
Este só deve servir para facilitar o acesso mas se possível sem incomodar os seres que se espera continuem lá.

Responder
Dinis Santiago
25/8/2015 10:49:02 pm

Antes de mais, parabéns pela "fotografia" que descreve. Sinceramente ainda não fui visitar esta "atracção turística" precisamente por suspeitar que iria encontrar precisamente o que descreve. A inundação de fotos dos Passadiços do Paiva nas redes sociais começou a ser de tal maneira que comecei a perder o interesse em ir lá no verão. O intuito e o interesse de locais como este é precisamente o contacto com a Mãe Natureza e o "não ouvir nada" mas ao mesmo tempo ouvir tudo e pela densidade populacional que se verifica nas fotos do FB e Instagram, neste momento eles parecem ser tudo menos tranquilos.
Talvez lá mais para Março ou Abril, quando já muita gente tiver visitado e os outros se tiverem esquecido, eu me decida a ir e aproveitar todo o poder da Natureza que nessa altura estará na sua maior força!

Mais uma vez parabéns pela descrição (triste) dos Passadiços.

Responder
Alberto Silva
25/8/2015 11:03:27 pm

Grande texto.....parabéns para o seu autor .

De facto a natureza não será para todas as espécies, não é nenhum curral ou pocilga , com o devido respeito pelos naturais desses habitats.

Alguém escreveu que o homem será a unica espécie ,que cospe na água que bebe,mata por prazer ,e abate a árvore que lhe dá sombra. Teremos que ser nós os idiotas ,a sermos policias de nós mesmos , e não ter medo de denunciar ,essa corja de inteligentes , que só andam bem algemados ,e açaime....de facto ,deixem o Paiva em paz .....e para a proxima a CMA está proibida de ter boas ideias . Abraço para todas as espécies ,mesmo aquela que se recusa a desaparecer.

Responder
Ana Ferreira
25/8/2015 11:18:23 pm

Bla Bla Bla whishkas Saquetas Reinaldo Ferreira. Pelo que me parece escreve no seu proprio espaço e por isso estar no seu direito de opinar da forma como bem entende. Tem razão em alguns aspectos mas tenho de discordar de outros. Não me parece que lhe fique bem achar-se o centro do Universo, um caso raro de intelêngia que não pode ser contaminado pela presença de outros seres menos inteligentes que podem quiça trazer-lhe doenças. Aquilo que apreciou nos passadiços eu tambem apreciei e outras muitas pessoas deste país mas isso não me dá o direito de tentar excluir, inferiorizar ou vedar o acesso a pessoas que apreciaram outras coisas como o sol, o convivio, a agua, etc. Imaginemos um livro lido por milhares de pessoas, pensa que todos o interpretarão da mesma maneira? Estará enganado se pensar que sim... E ainda bem que não gostamos todos de amarelo. A menos que estejam a provocar dano consideravel a toda a envolvente dos passadiços ninguem deve ser impedido de conhecer o espaço e tirar Selfies como gosta de dizer. Todos temos o direito de cumprir a nossa vontade ainda que ela não esteja de acordo com o proposito das coisas. A cada um de nós apenas compete apreciar o que mais gostamos e se não gostamos do que vemos retiramo-nos. Simples assim. Não nos competes mudar os outros e a forma de estar dos outros. Afinal quem somos nós para achar que temos esse direito, não é? Em relação às banhocas no rio e ao Habitat que deve ser completamente preservado (concordo) teriamos de recuar muitos muitos anos... Grande parte das praias fluviais deste país ja foram inacessiveis sabia? Veja o gerês e o seu vastissimo pratimonio hidrico ja para não falar na flora e fauna local. Mas nem é o caso da praia de Vau, que ja é utilizada pela população à dezenas de anos. Para a próxima sinta-se apenas feliz com a sua super capacidade de entender e compreender a natureza e as potencialidades da região e deixe os outros. Não perca tanto tempo a criticar tudo e todos. Afinal perder esse tempo todo a criticar será dar demasiada importancia a quem está uns pisos abaixo da sua cultura. Fique bem!

Responder
Rogério Martins
28/8/2015 03:08:55 am

"Bla Bla Bla whishkas Saquetas", muito bom!!!

Responder
Marco Silva
25/8/2015 11:19:09 pm

Apoiado! Concordância Plena. Ainda não lá fui, nem vou...e se o for não é por passadiços, mas sim contemplando e respeitando a Natureza...Coloquem bilheteira...pelo menos desincentivará aqueles que procurarão aquilo que lá não existe e permitirá manter a estrutura sã.Obrigado pelo tetemunho.

Responder
Jaquim Nando
25/8/2015 11:21:23 pm

Nem merece comentários

Responder
Conceição Fernandes
25/8/2015 11:31:06 pm

Parabéns pelo texto, realmente, foi,e é o que sinto em relação aos passadiços que é uma obra que me orgulha e me entristece ao mesmo tempo, pelas razoes que muito bem enumerou, bem haja!

Responder
Caminhante Solitário
25/8/2015 11:34:59 pm

Adorei o texto! Muito sentido de humor e algumas verdades. Hilariante: "E os pançudos e as suas lancheiras de piquenique que alimentavam uma alcateia." Sou um caminheiro e uma das coisas que me deixa mais estupefacto é em zonas onde a presença do ser humano não é habitual, encontrar lixo. Não digo uma coisa ali e acolá .. é lixo em quantidades enormes! Não entendo, parece que há uma intenção de destruir o que é belo... para quem vier a seguir se "tramar"... uma falta de consciência ambiental e uma completa ausência de civismo (duas qualidades tugas!). Para além de não falar desta mania tuga de ir caminhar umas 4 horitas e levar comida como fossem atravessar o deserto… Concordo que o bolso é um bom regulador da inteligência, quanto mais não seja, só quem quer mesmo apreciar é que está disposto a levar os bolsos mais leves! Obrigado pela partilha!

Responder
Nuno
26/8/2015 12:01:05 am

Ri-me com a comparação do golfinho e do guna, está muito bom, parabéns.

Hei de ir lá ;)

Responder
Filipe link
26/8/2015 12:05:35 am

Muito bom. Uma analise corretissima.nao só doa passadiços do paiva,mas de uma forma muito "burra" de afirmação tantão tipica das nossas gentes.

Responder
António Carvalho
26/8/2015 12:07:42 am

Deitar abaixo, mandar postas de pescada para o ar de nariz empinado,proibir ou criticar uma obra que foi projectada e feita com as melhores de intenção e propósito é fácil,Qualquer pessoa o faz,o mais difícil talvez seja aceitar a obra de forma ordeira e honesta e avaliar em que condições ou limitações foram feitas de forma a atrair o turismo rural,caminhadas pedestres e possivelmente locais que muita gente infelizmente nunca ouviu falar...

Responder
Vicente Brandão
26/8/2015 12:55:12 am

Grande ignorante, quem escreveu isto.
E racista, porque caso não saiba uma pessoa racista não é só aqueles que chama de preto ou branco as pessoas, mas sim os que não aceitam as diferenças dessas mesmas.

Responder
Eduardo Fernandes
26/8/2015 01:18:14 am

Excelente texto.

Infelizmente grande parte não se aplica só a esse meio. Aqui pela Arrábida a espécie bípede tem o mesmo relacionamento com espécies que já não existem em mais sítio nenhum; e se mais zonas estivessem abertas já não existiam nem aqui.
Iria mais longe e possivelmente seria egoísta e para alguns altamente imbecil, mas a natureza, especialmente em certas zonas mais selvagens que agora se estão a abrir com projectos deste tipo, não é para toda a gente. Sim, hà pessoas que merecem apenas o cimento e o alcatrão (algumas nem isso).

No seu comentário percebi algo de que reclamo com frequência mas que nunca tinha visto por esse prisma... Realmente o pagar para ver é um ótimo regulador... Se isso acontecesse aparecia logo alguém a dizer:"pagar para ver pedras e ervas"? Talvez seja essa a medida necessária.

Excelente texto.

Eduardo Fernandes

Responder
Andreia
26/8/2015 01:28:20 am

Acho engraçado, pois fui lá e adorei, apenas as pessoas não devem é atirar as beatas... pois o sitio em si é lindo!!

P.s. Não sou de lá, sou do Porto...

Responder
Conceição Rocha
26/8/2015 01:38:36 am

apesar de não gostar da linguagem por vezes usada, compreendo-a como filha da fúria e subscrevo o texto . Há energúmenos desses em todo o lado, estragadores de tudo o que merece ser preservado, grunho se porcalhões. Oxalá as coisas vão mudando. O texto de R. F. Pode contribuir, sem dúvida.

Responder
Patrícia Rebelo
26/8/2015 01:40:38 am

Caríssimo,
Como idiota que pretendo conhecer a zona, perdi o meu tempo a ler o seu texto, que embora bem escrito, roça na má educação!
É óbvio que poderá entender melhor a natureza de que qualquer outra pessoa que faça o percurso ( não faço ideia se fala com conhecimento), poderá ter a sua razão da forma como as pessoas agem perante uma área protegida, mas não acha demasiado forte o que escreveu?????
Não somos todos iguais, eu pergunto: esses problemas todos que detectou são apenas nesse local?
A propósito, sou fumadora e sei comportar me como tal, tal como referi anteriormente, não somos todos iguais.
Não lhe tiro a razão que poderá ter, mas não é, de todo, a melhor forma de se expressar, isto claramente aos meus olhos!
Cumprimentos

Responder
Daniela Cordeiro
26/8/2015 02:07:15 am

Essa dos cães era desnecessária...

Responder
Ana Ribeiro
26/8/2015 02:11:36 am

Compartilho em pleno da sua opinião e subscrevo. Ainda hoje lá passei (em trabalho) e aquilo parece pior que uma feira, as pessoas não estão educadas para compreenderem a intenção com que foi criado o passadiço (observar e contemplar a Natureza sem estragar). Fiquei em choque com o que vi e como arouquense que sou odiei. Tenho receio que algum dia aconteça algum acidente grave naquelas estradas.

Responder
Alberto Gonçalves link
26/8/2015 03:48:22 am

Muitos parabéns pelo artigo, há muito que não dava tantas gargalhadas a ler um artigo,
Sou natural de Arouca, e ainda não fui ao passadiço (não
Gosto de enxurradas)

Responder
Diogo Pina
26/8/2015 04:44:31 am

Gostei muito do texto, ainda não visitei o local, porque estou à espera do inverno, de um dia de chuva para poder apreciar o trajecto com paz e sossego. No entanto tenho um reparo a fazer: as " pessoas" não são muito inteligentes, certo, burras até. Mas também tem que perceber que foram anos e anos a passear em marginais com o seu animal, e claro em shoppings. O que esperava.........
As pessoas tem de ser educadas e isso leverá uma eternidade, mas lá chegaremos, assim espero para bem deste nosso País, planeta, universo.
De qualquer maneira é um optimo texto e concordo em absoluto a culpa é da CMunicipal.

Responder
Jose
26/8/2015 05:16:56 am

Se não gosta da paisagem da natureza não vá aos passadiços. Para além do calor e do Sol fica cansado com tantos degraus.
Poupe energias. Vá a um centro comercial e escolha uma esplanada ou café onde possa fumar um bom cigarro e ler o Correio da Manhã.
Não se cansa e pode morrer mais feliz. Em alternativa pode ficar em casa em pijama e chinelos a ver televisão, a ouvir as notícias repetidas e requentadas do José Rodrigues dos Santos

Responder
Paula
26/8/2015 06:04:14 am

O problema não é ter sido feita esta construção. À semelhança dos passadiços nas praias e nas dunas, o princípio deverá ser o mesmo: incutir o gosto pela natureza. No fundo, mudar os hábitos de uma percentagem grande de portugueses que se limitam a ficar sentados em frente à TV ou a passear num mega centro comercial ou ainda num horto. O problema reside na falta de respeito que uma percentagem significativa de pessoas tem pela natureza e por tudo em geral. Quem atira beatas nos passadiços também o faz noutro local publico qualquer. Também atira «lixo» pela janela do carro ou da própria casa. Também cospe no chão ou na praia. Portanto o problema, reafirmo, é a falta de educação em geral e particularmente ambiental.

Responder
Jaime Diniz Couto
26/8/2015 07:19:55 am

Tenciono ir no próximo mês só ou bem acompanhado. Sempre quando estou em natureza apena fotografo e nem uma pedra movo.Claro que a maioria dos visitantes e ainda por cima de borla tem levado toda a espécie de curiosos que não respeitam e que só eles têm direito.A câmara deveria cobrar uma quantia até para efectuar melhoramentos e a respectiva manutenção.

Responder
Rui Carvalho
26/8/2015 07:38:35 am

Amigo, tome um comprimido tipo Victan, aqueles que se metem debaixo da língua, aguarde cerca de 1 minuto sentado e isso vai passando. Veja depois um filme relaxante, porque não romântico e vai ver que fica bem. Um abraço.

Responder
Té
26/8/2015 07:51:58 am

Fui hoje visitar os passadiços do paiva e, entre amigos, falamos precisamente sobre este assunto!Dada a quantidade de gente nem deu para observar tão bem a Natureza como gostaríamos. Dificil vai ser para muita gente perceber que aquilo não é simplesmente uma caminhada ou um passeio! É muito mais e só algumas pessoas vão ter a capacidade de o fazer e perceber!
Parabéns pelo texto e pela coragem de o dizer.

Responder
ines
26/8/2015 07:55:30 am

O passadiço é para todos, se nao gostar das pessoas que por la andam, va para uma gruta

Responder
mike mota
26/8/2015 08:23:39 am

existem pessoas que nasceram só para criticar, amigo não gosta não diz asneira a critica é construtiva, por vezes é alerta, a camara de arouca com a certeza absoluta que vai estar atenta á atualização das necessidades que ache para o agrado de todos os visitantes. tenho dito.

Responder
Daniel
26/8/2015 08:57:46 am

És um frustado , para quem fala tanto mal não sei para que vai repetir a experiência um dia , se dizes que são caminhos estreitos então tas muito muito gordo querias um passadiço Da largura duma auto estrada ..tem juízo faz o passadiço várias vezes e ficas magro e já cabes e já ninguém roça em ,,,, já agora para beber e fumar vai para a tasca la na tua terra

Responder
Miguel
26/8/2015 09:04:59 am

Excelente descrição. Deu para perceber como se lá tivesse ido.
Vou esperar uns meses até lá ir, talvez no inverno, quando os gunas se retraem com o frio.

Responder
Teresa Martins
26/8/2015 09:35:32 am

Ao ler o título assustei me um pouco pois vivo fora e tenho pensado ir agora nas minhas férias fazer esse passadiço. Obrigado pela dica. Espero que como seja Setembro já não esteja tão "congestionado". E concordo plenamente com as medidas sugeridas para "seleccionar" os visitantes.

Responder
Luís Quinta-Nova
26/8/2015 11:28:22 am

Meu caro primata,

Sendo eu também um mamífero da ordem dos primatas e da infraordem dos simiiformes, congratulo-me que tenha escrito este texto de fina estampa e mostrado tão belas fotos.

Irei visitar os passadiços do Paiva numa altura em que não tenha tantos animais da minha espécie. Serei tb um invasor cuidadoso.

Atentamente,
Luís Quinta-Nova

Responder
manuel cordeiro baptista
26/8/2015 01:59:04 pm

Não seria possível falar dos erros de coisa tão bonita sem empregar palavrões.?

Responder
diana fonseca
26/8/2015 06:39:53 pm

Esta semana fui aos passadiços do paiva, qd cheguei fiquei assustada com a qt de carros estacionados e mal estacionados... não tinha noção do local ser tão frequentado. Andavam a pintar listas amarelas na estrada mas que mesmo assim alguns condutores não respeitavam... fiz apenas meia dúzia de metros no passadiço pois estava com minha filha de 5 anos e sabia que teria de regressar sem ela para conhecer todo o percurso, no entanto deu para reparar que grande parte das pessoas caminham lá a velocidade para perder calorias, o percurso que fiz tinha protecção apenas de um dos lados, caminham pessoas em ambos sentidos, e essas pessoas apressadas não cediam passagem à uma criança, tinha eu de me encostar com ela ao lado que não tinha protecção. Desisti rápido voltei para trás qd cheguei a uma das saídas julgava ter um caixote para colocar a garrafa de água dela vazia e nada.... quero lá voltar sim, mas a certos aspetos que deveriam pensar em melhora- los.

Responder
Rui
26/8/2015 07:35:07 pm

Concordo em parte com a ideia que defende embora ache que poderia ser possível algum grau de coexistência entre os corredores, trailers e ultra-trailers que por lá polulam, e o grupo dos passeantes que procuram a comunhão com a natureza, que têm interesse em parar nos bio spots e ficar à espera de observar uma das espécies da fauna "dona daquele bocado" ou que queira simplesmente observar a natureza. E penso que tal poderia ser facilmente conseguido com a criação de umas "praças" de observação ao longo do percurso junto a cada ponto de interesse que, diga-se, está muito bem marcado.
Agora, no próprio dite oficial dos passadiços a mensagem publicitária que passa é precisamente dirigida aos trailers e ultra-trailers (está disponível o track gps do percurso, é mostrado o perfil orográfico do percurso, estabelecido um grau de dificuldade e até um tempo base).
Já fiz o percurso, apetece-me dizer que já me deleitei 2 vezes com aquelas paisagens, e das 2 vezes demorei bem mais do que as 2h30 do folheto, mas também não ia em contra-relógio.

Responder
Filipe
26/8/2015 07:37:28 pm

Já estava com vontade de lá ir, agora ainda mais.
Acho que vou esperar que reabram :)
Obrigado por um texto que me fez rir e quase "ver" as personagens descritas fora do habitat...

Responder
Nascimento
26/8/2015 07:44:56 pm

Isto foi o pior comentário que já li. ..........

Responder
Margarida Botelho
26/8/2015 08:27:26 pm

Magistral, este texto!

Responder
Jorge
26/8/2015 08:54:54 pm

se gostam mesmo de natureza devem a deixar em paz ... ver um local protegido deve se merecer...não é isto !

estamos chegar a um ponto onde até o cume do Evereste esta transformado numa lixeira ..

a febre turistica ja deu cabo de praticamente toda a costa Portuguesa cuidado mesmo com ideias deste tipo trazer muita gente a um local é péssimo pq vai acabar com ele.

Responder
Teixeira Araújo
26/8/2015 09:11:34 pm

Extasiado com esta reportagem. Eu, que nem conheço o Rio Paiva, nem Castelo de Paiva, a lamentar não ter visitado esta preciosidade. Parabéns pela lição de texto livre do autor, Reinaldo Ferreira.com (?) e que ofereça mais comentários deste calibre. Fiquei extasiado e vou tentar encontrar no Google Maps a localização desta nova avenida do futuro.

Responder
J.Martins link
26/8/2015 09:18:40 pm

Duas das características dos humanos são:
Em primeiro lugar gostam de andar em manada, e em segundo lugar, adoram cagar no prato onde comem.

Responder
Joao Pereira
28/8/2015 10:26:57 am

brutal.....

Responder
Maria
26/8/2015 10:14:48 pm

Ainda não conheço, estava a pensar ir lá brevemente.
... mas vou deixar para a época "baixa"... para não ter que encontrar certo tipo de animais!

Responder
Gonçalo Rodrigues
26/8/2015 10:36:10 pm

Nem tanto ao mar nem tanto a terra...qual o mal de tomar banho no rio? Nunca tomou? Não polui nem mata....faz parte da natureza. Quanto às pessoas gordas ou magras, comentário desnecessário e xenófoba até. No seu entender é necessário fazer uma triagem de quem pode andar a passear nos passadiços. Deve ser usado e gozado por todos sem restrições, mas com respeito pelos outros e pela natureza. Cada um e cada qual tem a sua maneira de apreciar as coisas. A isso se chama respeito e civismo.

Responder
Miguel Seabra
26/8/2015 11:44:20 pm

Olá Reinaldo

os meus parabens pela coragem de escrever o que sente, ainda nao tive oportunidade de visitar mas tenho visto muitas fotos de visitantes, (o que por vezes nao transparece o que é ). Mas tenho que admitir pelo que consigo perceber da sua mensagem existem falhas gravissimas num projecto dessa dimensão, e esse tem sido o problema ao longo dos tempos nos sistemas Politicos.
o que me parece mais importante nesta fase, é que a sua critica seja cosntrutiva, acredito que atraves do site do especifico local exista um email onde poderá expressar a sua opinião, para que os responsaveis possam pensar sobre o assunto, e ao mesmo tempo publicar o mesmo email para que toda gente saiba que alertou os responsaveis.
Acreditanto que este ano será o ano da novidade e por isso as grandes invasoes de pessoas, como qualquer outro projecto vai diminuir o numero de visitantes ao longo dos proximos anos e assim mais facil para a camara controlar e corregir alguns problemas.
Ate breve

Responder
Marta
27/8/2015 03:39:29 am

Concordo com tudo mas tenha em conta e o cão é um ser vivo dessa mesma natureza e tem donos que sabem que férias não será deixar em casa presos ou mesmo abandoná-lo

Responder
Carlos Carvalho
27/8/2015 04:48:12 am

Já fiz o Paiva várias vezes de raft e caiaque, e calcorreei quilómetros pelas montanhas do GeoPark. Fiquei em choque quando soube que tinham feito o passadiço, e aquele segredo natural tão bem guardado durante tanto tempo ía ficar ao alcance de qualquer energúmeno. Ainda não voltei lá, mas até estou com medo.
Curioso como nem aos amigos contei como aquilo é fabuloso, para manter o segredo bem guardado e o Paiva protegido.
Entendi cada uma das tuas palavras e subscrevo-as na totalidade.
C.

Responder
Sergio Réis
27/8/2015 05:29:57 am

Reinaldo gostei muito da sua crítica "Realista" do que as pessoas vão lá fazer que nem sabem apreciar o que é a natureza. Imaginam que simplesmente é para ter todas as condições de um shopping lol criticam mas não fazem o melhor para o Local em Si.

Responder
Rui Gomes
27/8/2015 05:55:26 am

Inadmissível a inexistência de sanitários. Apenas fui a Espiunca e só lá voltarei no inverno.

Responder
Maria Oliveira
27/8/2015 12:01:49 pm

Um excelente texto e uma excelente apreciação da realidade no que diz respeito à forma como as pessoas se continuam a comportar. Não somos todos assim? Pois não mas ainda somos muitos. Nem percebo porque é que há alguns"indignados" pelas "severas" palavras do texto. Por favor. Basta olhar para os parques, praias, ruas, rios, etc. Lixo e mais lixo. Pontas de cigarro na areia, embalagens de comida, enfim tudo o que se pode observar. Falta de contentores para o lixo? E onde eles existem porque se continua a pôr no chão ou a atirar pelas janelas dos carros em andamento? O texto apenas tenta alertar para as más práticas e pedir reflexão sobre melhor conduta. Parabéns ao autor.

Responder
Maria Santos
27/8/2015 12:10:51 pm

Excelente texto. Alguns acham "severas" as palavras? Por favor. Só quem não quer perceber o que se passa e se faz um pouco por todo o lado onde impera o desrespeito pelo que é mais básico de cidadania e civismo. falta de caixotes de lixo? Mesmo havendo não se usam. Não somos todos a fazer mal? Pois não mas ainda somos demasiados e portanto textos destes não são excessivos, são reais. Infelizmente.

Responder
Lúcia Dourado
27/8/2015 08:26:29 pm

Ainda não fui ver a "obra" mas só as fotos já assustam...Os passadiços não deveriam ter sido construídos. Infelizmente, em nome da Natureza, as "obras" constrõem-se, alguns divertem-se e todos sofrem as consequências!!!

Responder
Ana
27/8/2015 08:50:54 pm

Pediu opinião, pois desta vez faço questão de deixar a minha...Acha se no direito de criticar toda a gente acabando você próprio por entrar na parte da ofença e perder o direito de opinar dessa forma. Posso até concordar com algumas coisas que disse mas não é assim que se fala tratando se de um bom exemplo de como se perde a razão tendo a totalmente do seu lado, ou seja e na sua linguagem "perdeu uma boa oportunidade para estar calado". São pessoas como o Reinaldo que escrevem estes textos para as camaras municipais e acabam na trituradora de papel porque apesar de terem ideias interessantes a sua ideia de adulto é apresentada como um texto de adolescente revoltado tornando o tão mau como os outros que descreve. Agora (e porque não concordei com o texto, ou pelo menos a forma como ele foi escrito) sou uma perfeita idiota (segundo o autor do mesmo) e agora eu pergunto-lhe: O que o torna melhor que essas pessoas que descreveu chamando-me de idiota por não concordar com a forma como expressou a sua opinião? (note-se, que não estou a dizer que não concordo com o que é dito não concordo é COMO É DITO... Enfim é esta a minha opinião e se não é capaz de a aceitar não diga para comentarem...

Responder
Maria Araújo
27/8/2015 11:33:45 pm

Não conheço, mas só de ler este artigo fiquei a perceber que há muito a preservar e melhorar.

Responder
Miguel Varino
28/8/2015 04:11:29 am

Parabéns pelo texto, em especial para me motivar a ir passear até lá. Folgo saber que alguém pensa que a natureza é para ser apreciada por todos. A educação ambiental faz parte do conceito de turismo ambiental.
Todos nós temos muito a aprender. A proteger a natureza, a proteger o que todos nós, como nação fazemos para melhorar e expor o que temos de bonito.
Não acho que devamos renegar algumas pessoas, a estes ou outros locais. Temos de incentivar a fazermos melhor, educar para uma nova atitude, novos comportamentos.
Obrigado por me motivar a fazer uns quantos kilometros!

Responder
Maria Mota
28/8/2015 06:57:37 am

Gostaria que o autor me explicasse em que é que o facto de a gente não se poder sentar, durante quilómetros, ajuda a perseverar a natureza? Na natureza não é suposto descansarmos? É um passeio ou uma prova de esforço? Quem não tem ou tem pouca resistência física não é um "escolhido da natureza" (antigamente havia os "escolhidos do Senhor", os fundamentalistas são sempre os mesmos, mudam os nomes) como o autor pretende ser?
Aceite os outros, talvez assim faça mais gente amar e respeitar a natureza, não é a gozar as pessoas que as modifica.

Responder
Pedro
28/8/2015 07:13:51 am

Meus amigos. Os energumenos de que fala nunca conseguirão fazer os 8,5 km. Tão simples como isto.

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Hugo Martins link
28/8/2015 07:14:56 am

A visitar certamente...

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Jonas do Tacho
28/8/2015 07:51:06 am

Afinal a quantidade de mentecaptos por metro quadrado em Portugal continua a subir

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João
28/8/2015 08:28:53 am

Como diz no título do seu blog "Penso, logo escrevo."
Como penso também, acho o seu texto de uma incrível estupidez e ignorância. Como muitas pessoas que existem neste mundo, tudo que é "moda" para si, é merda.
Concordo com certas coisas que disse mas, no geral, parece-me vindo de alguém embeiçado por os passadiços do Paiva serem moda. Não vejo o mal.
O que vale ninguém liga ao que diz.
Abraço

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Joao Pereira
28/8/2015 10:24:57 am

Já lá foi e vou voltar a ir........para algumas pessoas pode ser dificil...mas para quem se esta a queixar que nem 2 pessoas podem passar uns banquinhos para "alguns" se sentarem faria mesmo muita lógica, no meio do trajecto há uma praia fluvial "alguns" podem beber uma "geladinha" e descansar um pouco, se não quiser estragar as "nikes" que leve adidas porque eu levei umas "Nike" e cheguei a casa só tirei o pó e estão prontas para lá voltar, e ainda fazer umas corridas .... não sei que "nikes" devem ser talvez daquelas quase "Nike" que se vendem por uma preço bem inferior..."não se pode fumar" quando foi, foi com um fumador que nem um cigarro acendeu...sair do passadiço havia de ser engraçado ou trepava a montanha ou saltava da ravina...ironia..."não tem onde cagar" em cada ponta to trajecto há WC's se uma pessoa vai para lá com vontade de cagar e não se alivia antes é porque é mesmo inteligente só para não dizer que uma WC no meio da paisagem ficava a matar.

Dito isto concordo com o verniz
Sou de Aveiro (cidade) por isso um pouco de paz faz bem

Aconselho as pessoas ir mas vão preparadas

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Pedro Silva
29/8/2015 10:09:17 am

Não fui. Não vou tão cedo. Talvez aproveite uma 4a feira de chuva para lá ir... devo ter sossego!

Mas a falta de miolos que o povo tem é mesmo assustador! Nem quero pensar nas próximas eleições... :-)

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António Campos
30/8/2015 12:41:09 am

Sem comentários

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Célia
30/8/2015 01:02:44 am

Reinaldo desde já obrigado pela fantástica descrição de tudo aquilo que posso usufruir daquele que já pensava ser um fantástico encontro com a natureza. Certo também seria encontrar exemplos infelizes dos que menciona sobre pessoas que não têm qualquer respeito pelo espaço e que só fazem o trilho porque foi muito divulgado e está na moda!! Mas infelizmente gunas existem em todo lado... e assusta-me a progressão acelarada da sua existência.:( Certamente o facto de serem 8km já afasta alguns mas na realidade existe sempre os que o fazem só por vaidade de os ter feito... Tinha pensado fazer essa visita mas alertaram me para o facto de estar demasiado concorrido e claro amante da natureza nada como percorrer esse fantástico projecto com os sentidos devidamente apurados por isso deixarei para mais tarde a minha visita. Quanto ao seu discurso eu assino por baixo. Parabéns! Ainda existe gente com bons miolos. : )

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António Manuel
30/8/2015 09:26:45 am

Desculpe, é um texto à procura de protagonismo que não consegui continuar a ler, parece bem ao nível das pessoas que pretende criticar, com lamentáveis referencias. Não posso deixar de o dizer.

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Flor
1/9/2015 12:15:06 am

Ainda não fui, acho que preciso de sentir que os passadiços estão livres de trânsito fotográfico, para poder fotografar a beleza do local..
Belo texto:)

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João Paiva
1/9/2015 12:19:14 am

Concordo plenamente e percebo a sátira. Parabéns pela coragem.
Apesar de tudo não vou seguir o seu conselho e conto lá ir, mais para o Inverno. Talvez num dia de valente chuva em que não andem por lá excursões.Todavia, mesmo antes dos passadiços, já visitei pedaços deste trecho do Paiva e temo pelo impacto negativo desta massificação.
Também concordo que a Câmara Municipal de Arouca em vez de estar preocupada em ampliar o impacto com projecto de mais km, se preocupe em estabelecer regras nas visitas do existente.

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Manuela M. Henriques
1/9/2015 02:14:55 am

Excelente texto e análise. Verdades com muita ironia e sátira, é certo, que não agradam a alguns (era impossível que sim) mas que se percebe onde quer chegar e ao que realmente interessa. Mas acredito que passada esta horda invasora inicial (porque é novidade e anda nas bocas do mundo) mas depois tenderá a acalmar.
Parabéns!

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Augusto
1/9/2015 12:43:40 pm

Incrível!
Como há pessoas que foram visitar o local e vieram aqui comentar o facto de ficaram incomodadas com o número de visitantes que lá encontraram?
Essas pessoas alguma vez pensaram que a construção era só para elas.
Que tristeza, querem que a visita seja paga!
Aquilo não é próprio para os pobres nem para incultos.
Que pena. Estes novos ricos não se importam que lhes chamem tugas. pois não. Eles pensam que ser tuga (palavrão tão reles) é ser importante, pensam que é uma raça superior. Para esses, os gunas são uma raça rasteira, são o mal a evitar.
No descaramento de alguns palradores, há um que sobressai pelo egoísmo demonstrado. É o egoísta que algum dia se achou dono do sitio. Guardou o grande segredo. Nem os amigos souberam que ele tinha um segredo. Ficou furioso porque foi a CM de Arouca descobriu o segredo que era só dele.
A "Maria" pensa lá ir brevemente mas o mais certo é encontrar os animais que quer evitar. A sua sorte é que no meio desses animais a "Maria" não se vai distinguir!
Lamento que hajam pessoas que se sintam donos do sitio. Paciência quando forem fazer a ronda encontrarão lá outras pessoas. Se não gostarem voltem ao covil.
Augusto.

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Luís Figueiredo
1/9/2015 11:26:37 pm

Irei!... Quando parecer estar "desabitado"... e parecendo abandonado... Quando os únicos sons forem os do vento, da água e da vida animal. Parabéns pelo texto

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Fatima Moreira
2/9/2015 01:59:04 am

Antes de mais peco desculpas pelo portugues que se segue, mas estou a escrever a partir de um telclado ingles, onde nao existem acentos, nem cedilhas.
Penso que o erro nao esta na construcao dos passadicos e nao concordo com entradas pagas, apesar de ser verdade que o dinheiro ajuda a regular as entradas.
O erro esta em nao se haver colocado ha entrada um posto de informacao e exigir acompanhamento de guias. Vivo em Inglaterra pais em que ha uma rede de reservas da natureza e parques naturais, bem com uma longa tradicao de experientes caminhhantes da natureza, que respeitam a natureza. As razoes, em minha opiniao, sao 3: 1 - Educacao e atidude civica, mas o comportamente na caminhada ja esta, agora decadas depois, no DNA dos caminhantes, ainda ha aves raras; 2 - Sao paisagens protegidas, ha quem esteja presente durante e depois para sanar os estragos; 3 - Os acesso, nao estao facilitados e parques de estacionamento, por vezes nem existem, exactamente para desincentivar os curiosos, mas desconhecedores das regras de respeito da natureza.
Ainda me lembro de ver senhoras irem para a praia de tacos altos, bijuteria e make up, por isso nao me surpreende o que li neste artigo.
O tom satirico e ironico pode ferir susceptibilidades, mas eu compreendo a "furia".
Talvez tivesse sido melhor opcao, limpar e divulgar a trilha, mas mante - la em "terra batida com arbustos a tombar para a via. Aqui em Inglaterra o acesso a algumas reservas e controlado, nao se divulgando ao public, e apenas atraves de visitas guiadas, ou com actividades para os miudos e familias.
Bancos ou troncos de arvores abatidas para descansar sao sempre uma adicao agradavel.
Parques de estacionamente, com poucos espacaos e precos suficientemente elevados tambem ajudam a regular a entrada.
Era preferivel que as nossas comunidades estivessem mais educadas, mas nao estao. E por algum lado ha que comecar para desenvolvermos uma mentalidade colectiva de proteccao da natureza.
Agora que os passadicos existem, ou se destroem, ou se mantem, mas a Camara Municipal de Arouca teria de delocar para a area pessoal treinada para acompanhar as visitas, se a presence de guia for obrigatoria, e consequentemente se estabelecerm horarios e numero limite de pessoas, com excepcoes para grupos organizados de amigos interessados na natureza, prretencentes a organizacoes ambientalistas ou nao.
E se o pessoal afecto a "reserve da natureza" acompanhar o comportamento dos visitantes, ainda se podera salvar a preservacao da paisagem natural e conciliar com a aproximacao da populacao a estes espacos.
A minha ultima questao, e o que pretende a Camara Municipal, para o local, uma reserva para preteccao e conservacao da natureza ou um espaco da moda, mais uma esplanade.
A opcao pela primeira exige medidas correctivas.
Associado a este artigo o facebook Mostrou - me outro sobre um bar suspenso a inaugurar em 2017, NAAAAAAOOOOOOO - ERRO COLOSSAL PARA A NATUREZA. PROTEGER A NATUREZA NAO E TRANSFORMA - LA EM LUGAR DA MODA OU ESPACO DE DIVERSAO.

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Reinaldo Ferreira
8/9/2015 07:14:03 am

A partir deste momento, os comentários a esta publicação encontram-se encerrados.
Foram mais de 100.000 leitores, uma total surpresa para mim. Foram mais de 13.000 "Gostos", o que quer que isso signifique.
Agradeço a todos os que comentaram construtivamente, concordando ou discordando, quer com o conteúdo, quer com o estilo. Todos os comentários sem insultos gratuitos foram aceites. É espantoso o que as pessoas conseguem saber sobre um desconhecido apenas porque leram um texto escrito por ele.
Lamento pelos que não conseguiram ler ou não souberam distinguir a ironia da opinião. Desculpem-me os que de alguma forma se sentiram ofendidos, esse não era de todo o objectivo: como foi dito mais que uma vez, uma opinião não tem que ser expressa de forma convencional e o recurso à alegoria é, por vezes, uma motivação para a leitura.
Infelizmente, uma tragédia abateu-se sobre a zona. Um dos muitos milhares de incêndios que destroem o país destruiu também parte do passadiço. No momento em que escrevo estas linhas, desconheço quais os danos à área protegida, que francamente me preocupa muito mais que o passadiço: esse é de madeira e de onde veio essa pode vir mais. Por uma razão perfeitamente lamentável, o passadiço foi encerrado temporariamente. Espero sinceramente que reabra logo que sensatamente possível. Não há pressa. A zona vai estar lá sempre. Esperamos nós.

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